:: Página Inicial >>

 

 

:: ACED - Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento ::

 

 

:: ::

       
         
 

 

 

 


 

:: Sair desta página ::
:: Imprimir esta página ::
:: Adicionar aos favoritos ::

 


 

 

 

Dia Internacional Contra a Tortura

 

 

 

Aprendizagem da tortura pela PIDE

 

Um artigo em inglês fala da transferência de yecnologias de tortura entre a CIA e a PIDE, no tempo em que Portugal era uma ditadura e os EUA ainda não exportavam democracia. Exportavam, isso sim, maneiras de combater os comunistas pela sua eliminação mental. Faziam-nos suicidar-se (fora das cadeias) para não terem que sofrer as consequências da tortura. Ler AQUI


Em Portugal não há tortura

As Foto nº 1, 2 e 3 retratam o Recluso Raffaele Cifrone, cidadão italiano, preso preventivo desde 12.11.2008 até ver (estamos em 2012).

Quando chegou ao nosso pais tinha robustez física, pesava cerca de 95 kg, 20 dias depois ficou no estado físico retratado nas Fotos 1 a 3.

A sua condição física piorou bastante, 3 meses depois de se encontrar preso preventivamente pesava cerca de 43 kg – Foto nº 4, - saída de Raffaele Cifrone do Hospital de Caxias em cadeiras de rodas, dada a sua fragilidade física.

O Recluso Raffaele Cifrone durante o período em que se encontra em Portugal tem sido ameaçado, a sua família foi igualmente ameaçada, sofreu agressões físicas, foi injectado com fármacos cuja composição desconhece, foi amarrado e sujeito a endoscopia forçada.

Das muitas vezes que sofreu agressões, é de salientar o episódio ocorrido em 2010, do espancamento realizado pelos elementos da sua escolta GISP, que após condução a uma diligência, quando iam no elevador, com o Recluso algemado, o agrediram com socos e bastões na parte superior do corpo – Fotos 5 e 6.

O Recluso Raffaele Cifrone já apresentou o seu caso, queixando-se quer em instâncias nacionais (Provedor Justiça Português, Ministra da Justiça, Direcção Geral dos Serviços Prisionais, Ordem dos Advogados, Bastonário da AO, bem como apresentou queixas-crime que correm termos processuais, sendo que esta foram apresentadas contra membros do GISP e contra Guardas Prisionais por maus tratos, tortura e coação, bem como denunciou situações que contendem com os mais elementares direitos humanos), como até à data de hoje tem sido totalmente ignorado pelas instâncias nacionais, o Recluso Raffaele Cifrone também tem em curso queixas no Provedor de Justiça Europeu, no TPI, tendo conhecimento da situação até hoje por ele vivida quer a embaixada italiana em Portugal, quer o MAE (ministério dos negócios estrangeiros italiano).


Judeus contra a Tortura

As religiões trataram de temas violentos e da violência e declararam-se também contra a organização da violência para fins que dificilmente têm a ver com os meios e que, em todo o caso, são tornados indignos quando usam a violência. O debate sobre a tortura, infelizmente, está a ser necessários ser travado nos EUA. Aqui se divulgam contribuições positivas de rabbis. AQUI


 

International Rehabilitation Council for

Torture Victims

 


26 de Junho              www.sociofonia.net/aced

Dia Internacional

Contra a Tortura

Evocação, 25 de Junho 2005 - Sábado

10.00 horas - Estratégias de organização de acções cívicas para reclamar ao Estado português a subscrição e ratificação do Protocolo Adicional

Presenças confirmadas de representantes da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), da Associação Sindical da Guarda (ASG/GNR), da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC/PJ) e  da Associação Unidos de Cabo Verde, do SOS Racismo, da Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento (ACED), do Colectivo de Solidariedade Mumia Abu-Jamal (AMA-J), da Opus Gay, do Colectivo de voluntários Indymedia Portugal, da Sociofonia – informação para todos, da Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV), da Comunidade Romena e Moldava, da Solidariedade Imigrante

13.00 - Declarações públicas

Dr. António Marinho e Pinto ex-candidato a Bastonário da Ordem dos Advogados

Dr. Eurico Reis Juiz Desembargador

Eng. Simões Monteiro Presidente da secção portuguesa da Amnistia Internacional

ISCTE - AUDITÓRIO B2.03

(Av Forças Armadas, por detrás ao "Castelinho de farmácia" - Lisboa)


Contra a tortura!

            É já possível estabelecer diagnósticos precisos sobre o significado da revolução neo-liberal em curso. Um deles é a reorganização da Justiça, tanto nas suas finalidades como nos seus recursos. Tanto nos seus objectivos sociais como nas suas garantias éticas e políticas.

As políticas securitárias têm revelado a fragilidade dos Estados face à injustiça social e económica, e o desrespeito pelo direito internacional afocinhou na ilegitimidade da força bruta. O mundo velho da ex-nova economia ameaça, armado até aos dentes, o mundo da razão e do Direito que a era moderna prometeu. A esperança do Direito de aplicação universal cede lugar à competitividade da relação de forças conjuntural. Cresce o gosto de classificar como inimigos os perdedores, os incapazes e os adversários.

Também em Portugal se fazem sentir estas contradições. Por exemplo, quando se reconhecem paulatinamente direitos de orientação sexual e reprodutivos e se limitam direitos aos imigrantes; ou quando se estabelecem direitos às mulheres e às crianças e se desprotegem as famílias e jovens em risco, a quem se negam serviços sociais adequados. Contradições também evidentes quando se observa a população prisional, agarrada aos tráficos e vícios que determinou a sua clausura forçada, mas agora à sombra do Estado e da irracionalidade.

A reforma prática da Justiça não se fará contra os operadores judiciários. Mas também não se fará democrática e socialmente justa sem os operadores sociais que contactam com o pilar judicial da nossa soberania. É neste âmbito preciso que um conjunto variado de organizações decidiu juntar esforços para evocar o Dia Internacional Contra a Tortura (26 de Junho) com vista à organização de iniciativas conjuntas para que o Estado estabeleça, tão rapidamente quanto possível em Portugal, as medidas preventivas previstas no Protocolo Adicional à Convenção Contra a Tortura da ONU.

Resistir ao neo-liberalismo não chega: trata-se de desenvolver alternativas práticas e de trazer aliados para a luta pela moralização das sociedades. Isto é, pela valorização das boas práticas do Direito e da intervenção cívica democrática racionalmente organizadas e consequentes.

 Lisboa, 21 de Junho de 2005

A Direcção da Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento


ACED integra a Comissão Organizadora do

 

Dia Internacional Contra a Tortura

 

Dia 26 de Junho de 2005

 

Lista de aderentes ao apelo da Coordenadora para assinatura e execução prática do protocolo facultativo da Convenção Contra a Tortura da ONU.

Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento - ACED

URL:http://www.sociofonia.net/aced

 

colectivo de voluntári@s do Indymedia Portugal   

http://pt.indymedia.org/

 

Sociofonia – informação por outros meios

URL:http://www.sociofonia.net

 

Colectivo Múmia Abu-Jamal

 

Unidos de Cabo Verde (Amadora)  
Opus Gay URL:http://www.opusgay.org

Para APOIAR

O que é O Protocolo Adicional? Ver AQUI

Recomendações para implementação dos mecanismos dos Protocolo Adicional: Ver AQUI

Ler parecer jurídico de Rafael Amorim AQUI

Para divulgar a iniciativa, envie mensagens como ESTA

contacto para adesão à iniciativa : antonio.dores@iscte.pt


Para obter informações sobre a iniciativa espanhola consultar AQUI 


Para PARTICIPAR

Em Portugal, solidárias com a iniciativa internacional para obter dos respectivos Estados a subscrição do Protocolo Adicional do Tratado da ONU contra a tortura, para que este possa entrar em vigor, um grupo de organizações juntou-se para participar e organizar a parte portuguesa, que culminará, no dia Internacional contra a Tortura – 26 de Junho de 2005. A acção pública prevista realizar-se-á na véspera, dia 25.

O resultado esperado – a subscrição por parte do governo português do protocolo adicional – deverá preparar o campo para a sua realização prática – a institucionalização de procedimentos preventivos regulares levados a cabo por representantes portugueses em cumprimento do estabelecido no diploma em causa. Para que passe do papel aquilo que a Assembleia-Geral das Nações Unidas já aprovou é precisa a mobilização suficiente para obter realmente os resultados esperados.

Por isso, a comissão organizadora do Dia Internacional Contra a Tortura em Portugal apela para que nos façam chegar adesões e disponibilidades de entidades e organizações interessadas em participar, através deste site

Espera-se que cada aderente mobilize outras pessoas e organizações que

a)      subscrevam a iniciativa para email: antónio.dores@iscte.pt

b)      divulguem este nosso apelo

c)      se mantenham informados dos desenvolvimentos através do site acima indicado

d)      organizem actividades culturais ou cívicas para o dia 26 de Junho de 2005 – essas iniciativas serão divulgadas no site à sua disposição

Pela nossa parte dispomo-nos a coordenar estas actividades e a organizar os pedidos de audiência ao Presidente da República, Assembleia da Republica, Governo, Provedor de Justiça, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ministro da Justiça, partidos e outras entidades relevantes na matéria.

 


Convite/desafio

 

Exmo(a)s Senhor(a)s,

A Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento (ACED, URL: http://www.sociofonia.net/aced) pretende assinalar o Dia Internacional Contra a Tortura, 26 de Junho, em Lisboa, propondo aos portugueses e às suas instituições que desenvolvam os esforços necessários para aprovar, ratificar e pôr em prática as orientações já aprovadas pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas para este início de século, no Protocolo Adicional à Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos e Degradantes, que Portugal ratificou.

Quer isto dizer, trocados por miúdos, que se espera que, tão brevemente quanto possível, as práticas de prevenção da tortura adoptadas a nível internacional, de visitas e relatórios sobre as práticas de tortura nos estabelecimentos estatais, possam ser complementadas e aumentadas por instâncias nacionais apropriadas, portanto com carácter independente relativamente a correntes partidárias ou confessionais, bem como face a interesses empresariais no sector.

Cabe aos europeus, e também aos portugueses, realizar na prática a vontade declarada de respeito escrupuloso dos Direitos Humanos que gostamos de reclamar. Isso não se fará sem o cumprimento dos procedimentos legais internacionais. Mas, entretanto, havendo vontade política e moral, nada impedirá que os preceitos previstos no Protocolo Adicional não possam ser accionados de imediato, independentemente dos demorados protocolos da ONU.

Nada mais apropriado para assinalar o Dia Internacional Contra a Tortura (DICT) do que estimular a opinião pública portuguesa para que se pronuncie sobre o assunto. Por isso, nos dirigimos a si, convidando-o a estar presente, no sábado dia 25 de Junho de 2005, véspera do DICT às 10 horas da manhã, no Auditório B2.03 (1º Piso / Edifício II) no ISCTE, Av. Forças Armadas em Lisboa.

No programa, ainda em construção, estão previstas duas partes:

  1. Debate sobre as estratégias de prevenção contra a tortura e a organização de um colectivo de associações e personalidades em torno de um programa de acção cívica nesse sentido, até às 12:30;
  2. Declaração pública comemorativa do DICT, às 13:00, com a convocação da comunicação social.

A Direcção

 

 

   

   

 

 

 

 

:: Webdesign - JLN, 2004 ::